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terça-feira, 11 de junho de 2019

Jerusalém, Cidade do Nosso Deus

Mas escolhi Jerusalém para que ali seja
estabelecido o meu nome... Porque escolhi e
santifiquei esta casa [o Templo], para que nela
esteja o meu nome perpetuamente... Nesta casa e em
Jerusalém, que escolhi de todas as tribos de Israel,
porei o meu nome para sempre.
– 2 Crônicas 6.6; 7.16; 33.7

Grande é o Senhor e mui digno de ser louvado na
cidade do nosso Deus... Seu santo monte, belo e
sobranceiro, é a alegria de toda a terra; o monte
Sião... a cidade do grande Rei... Deus a estabelece
para sempre.
– Salmo 48.1-2,8

O Senhor te repreende, ó Satanás; sim, o Senhor
que escolheu Jerusalém te repreende; não é este um tição tirado do fogo?
– Zacarias 3.2

Pois o Senhor escolheu a Sião, preferiu-a por sua
morada.
– Salmo 132.13

Se eu de ti me esquecer, ó Jerusalém, que se
resseque a minha mão direita.
– Salmo 137.5

Há cidades no mundo atual que são
reconhecidas por sua localização estratégica, seu
grande tamanho, seu clima e recursos naturais, ou
seu potencial e sua capacidade industrial e
manufatureira. Jerusalém não tem nenhuma dessas
vantagens para recomendá-la. Mas não existe outra
cidade no mundo que seja mais conhecida e mais
amada por tantas pessoas de nacionalidades e
crenças diversas. E, certamente, não existe outra
cidade de maior importância para a paz mundial.
Não é necessário discutir que a paz do mundo
depende da paz de Jerusalém. Esse incrível fato é
reconhecido pelas Nações Unidas, pois o maior
esforço é feito por seus membros para encontrar alguma maneira de alcançar uma paz justa e
duradoura entre árabes e judeus na Palestina – e um
progresso significativo foi aparentemente feito.
Até hoje, no entanto, a questão de Jerusalém ainda
pende na balança e será o fator decisivo. Jerusalém
é, na realidade, única entre as cidades mundiais
tanto em relação à sua história como ao seu impacto
presente e futuro no resto do mundo.
Única? Sim, sem dúvida essa cidade desgastada
pelo tempo se mantém solitária, numa categoria
própria. Ao contrário de qualquer outro lugar na
terra, Jerusalém sozinha é isolada e seu papel
notável no destino mundial (muito evidente hoje)
está expresso claramente através da Bíblia tanto nos
registros históricos como nas afirmações proféticas.
As citações proféticas no início deste capítulo são
poucas entre as 811 vezes que Jerusalém é
mencionada nas Escrituras.
Uma Explicação Absurda?
Essa miríade de referências oferece uma
explicação aparentemente absurda para a posição
surpreendente de Jerusalém no cenário mundial de hoje, uma posição que jamais poderia ser de
qualquer outra cidade e que até a maioria dos atuais
habitantes de Jerusalém não acredita pertencer a ela.
Como é que aquela que deveria ser apenas mais uma
cidade aparentemente comum (ou até mesmo
obscura) do Oriente Médio poderia alcançar tal
posição? Se palavras têm algum significado, os
profetas bíblicos declaram inequivocamente e com
voz ressoante, século após século, que Jerusalém é
“a cidade de nosso Deus”, escolhida por Ele para
desempenhar um papel especial no destino humano.
Desafiamos o leitor a encontrar qualquer outra
justificativa para a singularidade de Jerusalém.
Tal afirmação é geralmente rejeitada de modo
sumário hoje em dia, e por várias razões. Existem
aqueles que desconsideram qualquer crença em
Deus e que ridicularizam a Bíblia como sendo uma
coleção de mitos. Quão irônico que uma alta
porcentagem dos habitantes daquela que a Bíblia
designa como “a cidade do nosso Deus” aleguem ser
ateus! Como tais, porém, eles não podem negar o
papel extraordinário de Jerusalém nos assuntos mundiais nem podem apresentar uma teoria para
explicá-la.
Outras pessoas, enquanto alegam algum
interesse religioso e tolerância, são todavia
cautelosas em levar a Bíblia “muito ao pé da letra”.
E até mesmo os literalistas, às vezes, discordam
entre si a respeito do que as passagens proféticas da
Bíblia realmente significam. Para aumentar a
confusão, um grande número de evangélicos está
aceitando a antiga opinião católica de que a Igreja
substituiu os judeus como povo de Deus. O Estado
de Israel é, portanto, visto por muitos como uma
criação ilegítima de um sionismo mal direcionado e
irritantemente zeloso que teve sorte no momento
exato na história.
A maioria dos judeus de hoje considera a
existência de Israel como resultado de sorte fortuita
combinada com sangue, suor, e lágrimas ao invés do
cumprimento de profecia (na qual quase ninguém
mais acredita). Para os árabes, é claro, a sugestão de
que Deus prometera a Palestina aos judeus e está
agora cumprindo essa promessa é absurda. Para os
muçulmanos fundamentalistas isso é blasfêmia.
Apesar das palavras Palestina e Canaã não
aparecerem no Corão, o Islã ensina que essa terra
não pertence aos judeus, mas aos árabes. Por isso a
própria existência de Israel e, acima de tudo, o seu
controle sobre Jerusalém são insultos intoleráveis ao
Islã. Somente com a expulsão dos judeus da
Palestina é que a honra árabe pode ser restaurada.
Porém, apesar dos árduos esforços militares
dos árabes, utilizando a superioridade numérica
impressionante de força humana e de máquinas, e
contando com o apoio da ex-União Soviética, a
pequena nação de Israel não só sobreviveu, mas na
verdade tem se tornado cada vez mais forte.
A superioridade da máquina bélica israelita é um fato
fascinante e bem estabelecido que acabou forçando
os árabes a negociar. E não importa a objeção que
os céticos façam, o fato de que (precisamente como
a Bíblia previu) a paz do mundo inteiro está ligada
ao futuro de Jerusalém não pode ser negado.
Tampouco existe uma explicação razoável ou uma
refutação lógica dessa situação realmente inconcebível.

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